A avaliação da dor de cada paciente é sempre um grande desafio. A dor é uma experiência subjetiva e que varia também em função de vivências culturais, ambientais e emocionais.
Para uma correta avaliação é preciso fazer uma abordagem ampla focando em aspectos como descrição, intensidade, localização, duração da dor e a temporalidade da recorrência, fatores de melhora ou piora, sintomas associados.
Alguns instrumentos foram validados para avaliar a dor e podem dar uma ideia de sua intensidade e evolução ao longo do tempo em um mesmo paciente.
Entre os mais simples de se utilizar está a Escala Visual Numérica (EVN), que vai de 0 a 10 e mede desde a ausência de dor até à pior dor possível.
A outra é a Escala Visual Analógica (EVA), que é uma linha reta, sem numeração, que faz a avaliação medindo a distância do ponto de dor referido pelo paciente até seu início.
O objetivo é facilitar a comunicação entre médico e paciente e obter uma gradação específica para o diagnóstico preciso e tratamento adequado.